São os dias que passam...
Oi moço,
ou melhor... Oi amor.
Bom eu
tentei, segurei, guardei o tempo que eu consegui durante toda essa semana a
falta que você me faz. Guardei as inúmeras palavras que eu gostaria de ter dito
naquelas frases intermináveis daquelas mensagens que já não estavam fazendo
sentido. O que foi? Algo aconteceu? Por que estamos tão distantes e tão frios?
Foi tudo questão de poucos dias e quer saber? Essa merda toda ta acabando
comigo.
O que
acaba comigo não é somente o fato de você não estar aqui, mesmo na distância
juramos conservar o que construímos, mas parece que você se cansou e se cansou,
por favor, eu prefiro que diga, pois já me dói esperar à noite aquela mensagem
no celular que não chega mais, nem mesmo para uma boa noite.
Foram três
meses maravilhosos, e esse mês fez dois meses do dia mais importante pra mim e
um mês do qual por dois dias fomos nós sem medo algum... Mas dessa vez você não
lembrou, eu não te culpo por isso,, você é péssimo com datas e para as mulheres
os detalhes são mais importantes que para os homens.
Eu to
sentindo sua falta, e poxa, já não sei se você sente tanto assim. É
compreensível moço, o tempo muda os sentimentos e a distância também. Mas os
meus não mudaram e posso afirmar que só ficaram mais fortes.
Você
disse que voltava, mas não voltou. Eu estou acostumando a tudo isso, esta sendo
doloroso pra cassete, mas eu estou me acostumando. Só quero que seja sincero
comigo.
Há quatro
meses eu tinha o sorriso de alguém que era feliz por ter alguém que
proporcionava isso de um jeito diferente, hoje eu tenho lágrimas nos olhos pelo
o vazio que você está deixando aqui dentro.
Eu não sei bem o que fazer... São vários sentimentos misturados: é saudade daquilo que fomos e não somos mais, e sabemos disso... É o medo de que o pouco, que restou morra junto com a nossa história, é a angústia e ansiedade por não saber o que pode acontecer em cinco minutos... É a espera que me mata de alguém que não vem.
Eu não sei bem o que fazer... São vários sentimentos misturados: é saudade daquilo que fomos e não somos mais, e sabemos disso... É o medo de que o pouco, que restou morra junto com a nossa história, é a angústia e ansiedade por não saber o que pode acontecer em cinco minutos... É a espera que me mata de alguém que não vem.
Você
conhece mais de mim do que eu mesmo, e mesmo que eu minta dizendo que não estou
bem, você vai saber que eu não estou... E agora me bate aquela dúvida... Será
que vai saber mesmo?
Só quero
saber se estamos bem... Só quero saber se ainda me quer por perto ou na sua
vida, mas se não quiser, eu vou entender. Eu faço as malas e vou embora, fecho
esse livro e ponho na estante e nem ouso em abri-lo de novo, a não ser nas
páginas que trazem lembranças de nós... Eu deixo o café pronto para você moço e
levo o meu copo de coca comigo... Espalho jujubas pela mesa em forma de coração
e deixo dentro dele o meu, resumido em um verso de alguma canção clichê,
levando comigo aquela vontade imensa de um caloroso abraço, um beijo ardente e
a expectativa de você me pedir pra ficar...
(Carol Marchi)
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