Enfim, a noite esperada...
Ela
sonhava com ele todos os dias, sonhava com as noites de amor, com os seus
lábios percorrendo todo o seu corpo, com suas mãos a acariciar seus cabelos,
com sua respiração em seu pescoço fazendo-a estremecer de tanto prazer.
Até que
um dia o sonho se tornou pura realidade e naquele momento que era só deles, ela
não conseguia desviar os olhos dos olhos dele, a sintonia era perfeita, ambos
se perdiam um nos braços do outro, para eles ia além do sexo, para eles aquilo
era muito mais que prazer, para eles ia muito além do amor carnal, para eles
havia sentimentos.
Ela não
tinha medo de estar com ele, era o que ela mais queria. Suas respirações
aceleradas, seus corpos se atraindo numa química sensacional, estavam
entregues, perdidos em seus amores proibidos. Para ele regras e limitações,
para ela momento único, de liberdade em relação a ele, de poder tocá-lo, beijá-lo, onde ali não havia regras
da sociedade hipócrita para impedir a noite de amor que ela havia esperado e
sonhado havia muitos e muitos anos.
Pela
primeira vez, desculpas não foram pedidas, nenhum arrependimento sentido,
sobrou apenas a melhor sensação de todas, a sensação e a certeza de que houve
amor e de uma forma intensa e mútua e os sorrisos contidos era apenas as marcas
de um fim de noite acompanhado de uma boa conversa, uma saborosa garrafa de
vinho, e a certeza maior de que tudo
aquilo não foi um sonho e sim uma maravilhosa e prazerosa realidade.
(Carol Marchi)
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