A sorte e um amor tranquilo
Ei moço,
foi tão bom acordar aqui com você. Foi tão bom bagunçar lhe os cabelos e te
observar enquanto dormia. Foi tão bom sorrir descontraída ao seu lado e também
te ver sorrir timidamente enquanto lhe roubava um beijo. Foi tão bom sentir
seus olhos nos meus e me perder no seu corpo, no aroma do seu perfume e
dizer que te amava sem medo do que pudesse vir a acontecer depois disso tudo.
Ei moço,
o café está pronto e já está sendo servido. Deixa essa preguiça de lado e venha
aqui me ajudar. Venha colocar a mesa daquele jeitinho que só você sabe fazer. Vá
lá fora e colha as mais belas flores para poder perfumar casa toda. Venha até
aqui para me dar um beijo preguiçoso na bochecha.
Como é
adorável acompanhar cada gesto seu cada detalhe do seu corpo, do seu rosto, o
seu jeito de caminhar, de rir, de falar, de cantar e dançar, aquele cabelo
bagunçado logo pela manhã... Aquele jeito maravilhoso de amar.
Ah! Como
é bom sentir o calor do seu corpo nessa nossa dança desajeitada, nesse
descompasso sem fim. Como é bom sentir os seus lábios no meu e o seu carinho
para comigo
Não quero
sair daqui jamais. Não quero mais acordar deste sonho, caso seja um. Só quero
desfrutar da sorte deste amor tranquilo, como já dizia o grande poeta Cazuza.
Por falar
em Cazuza... Liga o som meu amor e vamos viajar nas canções... Sempre lembrando
que o tempo não para e renovando todos os dias o nosso amor para que assim ele
nunca acabe.
(Carol Marchi)
Comentários
Postar um comentário