Partidas infinitas
Eu
deveria parar de procurar... Procurar teus olhos para chamá-los de meu. Deveria
tentar deixar você ir sem querer segurar tua mão e te prender em meu abraço...
Eu deveria deixar de sonhar menos e tentar realizar mais os meus sonhos com
você.
Em meus
muitos textos você é o moço que sempre parte em busca de um amor que lhe faça
feliz. Então olhe para mim. O amor chegou e você nunca percebeu. Em suas idas
meu bem eu nunca me manifestei, mas hoje o meu coração gritou o seu nome bem
mais alto do que eu previ e quando você cruzou as portas e adentrou o meu
mundo, senti que ele se estremeceu como se um terremoto tivesse passado por
ele.
Nos meus
outros textos você sempre é a minha saudade, mas hoje meu amor, depois de uma
longa conversa, você é o abraço que eu espero ganhar todos os dias quando eu te
vejo.
A
incerteza ainda existe e a tinta da caneta se esvai sempre mais um pouco quando
eu arrisco escrever infinitas palavras sobre este amor ingrato. A lua já se
cansou de ser plateia do nosso espetáculo tão bagunçado e hoje ela se tornou a
atração principal dessa nossa relação.
Temos
tanta coisa em comum e ao mesmo tempo somos a bagunça perfeita um para o outro.
Ambos amamos a lua e tudo o que ela nos reflete e nos lembra. Hoje eu dou a lua
de presente pra você, esperando que você venha ser o sol a iluminar essa minha
estrada tão escura.
O meu
coração pulsa mais forte quando você está perto de mim, quando o seu perfume
fica grudado em minha pele, quando sua voz chega aos meus ouvidos e quando
sinto seu toque em mim... Eu me arrepio.
Eu fecho
os olhos e viajo para o seu mundo, adentro os teus pensamentos, para te dizer
moço que as suas partidas... Terminam aqui.
(Carol Marchi)
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