Noite com ele
Era noite
de sábado, eu preparava o jantar distraída ao som de uma música romântica
qualquer. Ele disse que chegaria tarde do trabalho então não me preocupei em
terminar rápido. Fiquei dançando, pensei que estava sozinha, mas ao me virar me
deparei com ele me olhando. Estava encostado na parede, com as mãos nos bolsos
e tinha o olhar fixo em mim, era perturbador. Senti minhas bochechas corarem ao
vê-lo mordendo os lábios de tanto prazer.
Dei um
sorriso tímido e voltei a cozinhar. Limitei-me a ignorá-lo só para deixá-lo
mais afim. Continuei dançando para provocá-lo e em menos de um segundo ele já
estava atrás de mim, segurando minha cintura, beijando o meu pescoço, mordendo
minha orelha e ao ver que eu não iria ceder tão facilmente, me puxou com muita
força e encostou o meu corpo no seu. Senti meu sangue subir, me arrepiei toda
ao sentir sua respiração na minha nuca.
Ele não
me deu nem tempo de falar, me virou pra si e começou a me beijar ardentemente,
eu não conseguia respirar, mas também não queria interferir em nada do que
estava rolando, por isso me deixei levar. Perdi-me em seus braços, arranquei
sua camisa, arranhei suas costas, eu o queria e queria muito.
Ele
rasgou a minha camiseta com um só puxão e com muita habilidade tirou tudo o que
estava na bancada da cozinha. Sentou-me e ali continuou me beijando, eu não
conseguia ver mais nada, apenas sentia suas mãos passearem pelo meu corpo, sua
boca a me beijar, o meu prazer que falava mais alto que a minha razão.
Eu puxava
o cabelo dele e ele me pedia mais, estava gostando daquele jogo. Como era bom
fazer aquilo ali na cozinha. Fechei os olhos e me perdi em seu corpo, não
queria acordar daquele momento. Ele estava no auge e eu também.
Eu perdi
a noção da hora, a essa altura a comida já havia queimado e nós dois agora já
havíamos passado da cozinha para a sala, onde ele me acomodou em seus braços e
exausto após a nossa "rapidinha proibida", disse em meu ouvido que me
amava e com o nariz em meus cabelos respirou fundo e adormeceu. Eu me aninhei
nele e beijei seu pescoço, mordi sua orelha, beijei seu queixo e dei-lhe um
selinho e com um sorriso de criança sapeca disse-me que eu estava provocando,
fiz cara de inocente é claro, pois queria mais, e quando pensei que a noite
havia acabado... ela só estava começando.
(Carol Marchi)
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