O mesmo erro
Não venha
falar dos meus sentimentos, deles cuido eu e se eu cuido é porque eu me importo
com eles. Triste é saber que do lado esquerdo de algumas pessoas ao invés de
coração o que se tem é uma pedra. Se não existem sentimentos em você, não dê
palpite no dos outros, pois você só deve opinar em alguma coisa quando de fato
conhece e sabe muito bem sobre ela.
Dei lugar
às lágrimas... Elas precisavam cair!
E eu que
sonhava cm contos de fada, hoje tenho que aprender a lidar cm a realidade do
amor. O amor dói. E o amor não correspondido dói muito mais, mas mesmo assim
ele insiste em permanecer.
Infelizmente,
ainda não encontrei uma forma de lhe deixar partir ou de lhe dizer adeus. Ainda
não aprendi a lidar com a realidade da distância e também com o tamanho do meu
orgulho e o do seu.
Estar ao
seu lado sem poder te abraçar e até mesmo sem te olhar nos olhos já que isso
também não existe mais, é um martírio. Saber que já não existe mais nada dói.
Dói
derramar lágrimas enquanto você não está nem ai, mas tudo bem fui eu quem escolheu
isso, aliás, não fui eu, foi o burro do coração que não tem cabeça pra pensar.
Meu erro
foi pensar que um dia poderíamos dar certo, meu erro foi esperar demais de onde
não sairia nada, nem amor, nem amizade, nem carinho, nada. Meu erro foi dizer
eu te amo.
As
palavras ferem meu bem, e só quem já sentiu o peso delas sabem como elas entram
cortando, rasgando... Matando. Por isso resolvi manter essa distância, por isso
evitei qualquer contato para que eu não sofresse mais tarde, mas de nada
adiantou, eu chorei de qualquer maneira. Chorei para aliviar a angustia, a
saudade, o medo, o desprezo, o ódio, a raiva... O amor... Chorei baixinho para
não ter que gritar tudo o que estava preso na minha garganta... Chorei
escondido para que você não risse depois.
Cansei da
expectativa... Cansei de te amar... Cansei dos sentimentos, das confusões das
emoções... Eu cansei moço, mas o coração ainda permanece de pé, mesmo
cambaleando, mesmo aos pedaços, batendo na mesma tecla e esperando com
esperança um amor que nunca será meu.
(Carol Marchi)
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